TIME Corporate

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O empreendimento Jardim das Perdizes - TIME Corporate constitui-se de edifício corporativo apoiado por diversos outros usos e espaços, como áreas verdes e lojas. Por ser tratar de um projeto Green Building certificado LEEDTM, contribui para o desenvolvimento sustentável da construção civil.

Este setor tem impacto considerável na degradação do meio ambiente, dessa forma, o empreendimento buscou atender estratégias de sustentabilidade durante as etapas de projeto e obra, de forma que constitui hoje de um exemplo para outros empreendimentos parecidos.

O Jardim das Perdizes – TIME Corporate como estudo de caso de edifício sustentável

O Jardim das Perdizes - TIME Corporate foi concebido desde o início pela equipe de projetistas e até o final da obra com foco em conceitos do desenvolvimento sustentável, por isso buscou junto ao USGBC a certificação LEED™.

A sustentabilidade na construção civil e a certificação LEED

Os impactos das construções ao meio ambiente são significativos. Estudos recentes apontam as edificações como responsáveis pelo consumo de aproximadamente:

• 60% da energia produzida

• 65% da geração de resíduos

• 30% das emissões de gases do efeito estufa

• 12% da água potável consumida

(fonte USGBC – mercado norte americano)

Buscando minimizar os impactos gerados ao meio ambiente pelas construções, foram criadas algumas metodologias de certificação para edificações que buscam durante a sua concepção soluções sustentáveis, bem como aplicam em suas obras, ações para reduzir estes impactos. A metodologia mais aplicada atualmente no Brasil é o LEED™ – Leadership in Energy and Environmental Design, elaborado pelo USGBC – United States Green Building Council. O LEED™ é uma ferramenta de orientação para o desenvolvimento de projetos e execução de obras sustentáveis.

Sustentabilidade no TIME Corporate

• Urbanismo: O bairro Jardim das Perdizes e seu entorno constituem numa região da cidade em desenvolvimento. Há mercado, restaurantes, lojas, bancos, escolas, entre outras facilidades na região, fazendo com que o bairro seja “caminhável” e contribuindo para a redução do uso de veículos emissores de poluentes e consumidores de energia.

• Transporte público: Os ocupantes do edifício acessam facilmente pontos de ônibus. O uso de transporte público é bastante relevante para a redução de gases poluentes na cidade.

• Bicicleta: Com o objetivo de promover o uso da bicicleta, um meio de transporte limpo e saudável, o usuário do edifício tem acesso à uma infraestrutura especial para ciclistas, com chuveiros e bicicletários.

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Fotos 1: Incentivo ao uso da bicicleta.

• Veículos eficientes e de baixa emissão: Com objetivo de incentivar o uso de veículos com baixa emissão de poluentes e com consumo eficiente de combustíveis, algumas vagas foram demarcadas.

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• Áreas externas: O paisagismo das áreas externas foi feito com o objetivo de oferecer aos ocupantes espaços de qualidade, conforto e descanso.

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Foto 2: Áreas externas – paisagismo focado em qualidade, conforto e descanso.

Redução do efeito ilha de calor: Quanto ao efeito de ilha de calor, muito comum em estruturas descobertas de estacionamento, o projeto do edifício minimizou o impacto ao locar aproximadamente 92% das vagas no subsolo. Já nas coberturas, o uso de materiais claros reduzem o efeito, além de fazer com que menos calor entre nos espaços internos do edifício. Por isso, a cobertura tem pintura branca especial de alta refletância solar.

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Foto 3: Redução do efeito ilha de calor em coberturas: pintura de alta refletância solar.

Consumo de água eficiente em paisagismo: Prevê-se 100% de redução de consumo de água potável com paisagismo, através da escolha de espécies vegetais de baixo consumo e também do sistema de irrigação de aspersores, abastecidos pela águas cinza e pluvial tratadas (torneiras e chuva).

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Foto 4: 100% de redução de consumo de água potável nas áreas paisagísticas.

Água não potável em bacias e mictórios: Os equipamentos de bacia e mictórios usam águas cinza e pluvial.

Equipamentos hidráulicos eficientes: Foram implantadas louças e metais eficientes, o que possibilitou economia de mais de 73% de água no edifício, quando comparado a um edifício com equipamentos convencionais.

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Legenda Foto 5: 73% de redução de consumo de água nas áreas internas.

Eficiência energética e medição: A simulação energética prevê 14% de redução de custo com consumo de energia no edifício, se comparado a edifícios padrão. Isso se deve, principalmente, pelas estratégias de redução de custo de tarifa com uso de Gás Natural, além da redução de consumo com iluminação interna (LED e dimerização). Além disso, o edifício conta com medidores de energia total do empreendimento. Estes medidores contribuem para avaliar o consumo de energia ao longo do tempo e analisar possíveis estratégias de manutenção e redução de consumo.

• Reciclagem: Com o objetivo de incentivar a separação e reciclagem de resíduos durante a operação, o espaço conta com depósito para armazenamento de materiais recicláveis (papel, papelão, vidro, plástico e metal). Além disso, durante a etapa de obra, 99% dos resíduos gerados foram desviados de aterros e encaminhados para reciclagem.

• Materiais de obra: No que se refere aos insumos comprados durante a construção, parte deles era reciclado ou regional. Estas características contribuem para reduzir o impacto sob os recursos naturais e reduzem as emissões de poluentes decorrentes do transporte de materiais. Outra estratégia sustentável foi adquirir madeiras certificadas FSC.

Qualidade do ambiente interno: O edifício respeita padrões de qualidade do ar interno, promovendo o bem-estar dos usuários ao ter uma boa renovação de ar ao projetar sistemas de ar adequados.

• Obra com qualidade do ar: Durante a obra foi executado o Plano de Qualidade do Ar, com objetivo de minimizar problemas respiratórios dos funcionários.

• Toxicidade dos materiais: Elementos tóxicos à saúde, tais como os materiais com compostos orgânicos voláteis (ou VOC), foram minimizados a níveis aceitáveis conforme normas americanas. Assim, foram escolhidas tintas, vernizes, selantes e adesivos menos agressivos à saúde dos ocupantes do edifício.